Na década entre os 50 e 60 anos, começam a aparecer os primeiros sinais de envelhecimentono homem com algumas queixas pertinentes a baixa do desejo sexual e da qualidade da ereção.
Também chamado de andropausa, trata-se do período da vida sexual do homem com alterações hormonais com significativa perda de massa corpórea, menor atividade física e sexual, diminuição da densidade óssea, perda de pêlos, podendo surgir problemas circulatórios e alterações importantes do humor.
A causa destas mudanças se deve também à diminuição da produção do hormônio masculino conhecido como testosterona.
É importante ressaltar que o envelhecimento e sua vivência vai depender da forma como o indivíduo interage com o mundo e se percebe nele.
Sabemos que o trabalho é um fator muito significativo, aliás, é um dos quatro vértices que a Organização Mundial da Saúde tem como referência de qualidade de vida, daí o trabalho ser tão fundamental na vida. Nessa faixa etária é comum a chegada da aposentadoria, o que leva muitos homens a se sentirem tristes e até mesmo deprimidos, podendo gerar uma baixa auto-estima e consequentemente interferência na vida sexual.
É natural que a ereção, na andropausa, seja conseguida em um tempo maior do que quando ele era mais jovem devido ao envelhecimento do sistema nervoso central o que faz com que a resposta sexual se dê com menor rapidez e intensidade. Assim, a atenção e um maior investimento nas carícias é importante, principalmente na região genital, pois auxilia na manutenção da ereção.
Existe outro aspecto importante que é fato da próstata passar a secretar menor quantidade de fluídos, o que acarreta na menor quantidade de sêmen, podendo ocorrer menos força no jato ejaculatório, porém, a capacidade de reprodução se mantém.
Ocorrendo a diminuição do nível de testosterona, pode ocorrer alteração na libido ocasionando redução de interesse na atividade sexual.
É importante estar atento a necessidade de se sentir vivo, cuidar da saúde, fazer controles periódicos em seu médico de família, manter suas relações de amizades ativas e participativas, buscar novos projetos e se reinventar diariamente.
Envelhecer não é entristecer: é descobrir novas possibilidades de várias naturezas, sexuais, emocionais, afetivas, sociais e laborativas.