Um dia seu proprietário morreu e deixou a propriedade em herança para seus dois filhos, que sempre haviam trabalhado em harmonia naquela mesma terra.
No dia seguinte a maldita herança, os herdeiros já começaram a brigar. O mais velho que era prepotente, queria impor o cultivo de um só tipo de flor em todo sitio. Daria mais dinheiro, dizia. O mais jovem, que era mais sensível e menos prático, queria seguir produzindo muitos tipos diferentes de flores, primeiro porque era mais bonito, em segundo porque haveria flores para todos os gostos.
Brigaram tanto até que ficaram brigados de vez. Tornaram-se inimigos. Não se falaram mais, mesmo sofrendo com isso.
Passado algum tempo, o mais velho recebeu a visita de um velho pedreiro que pedia insistentemente trabalho.
“Tenho um serviço sim. Quero que você me construa um solido muro ao longo do riacho. Tem de ser alto o suficiente para que eu não veja nunca mais meu irmão. Eu pago bem, vou viajar por um tempo e na volta quero o meu muro pronto.”
Alguns meses mais tarde, quando voltou de viagem viu que o muro nem sequer havia sido começado. No lugar o predreiro havia construído bela ponte oriental atravessando o riacho.
Enfurecido avançou em direção ao velho pedreiro que contemplava sua linda obra, com intenção de trucida-lo.
Naquele mesmo momento, o mais jovem de braços abertos, cruza correndo a ponte e em lágrimas abraça seu irmão mais velho agradecendo seu generoso gesto por mandar construir aquela ponte que os unia novamente.
Enquanto celebravam a reconciliação o velho construtor de pontes foi silenciosamente reunindo suas ferramentas para partir.
Os dois irmãos pediram que ficasse pois haveria ainda muita coisa para construir na propriedade, agora que estavam novamente reunidos.
O velho respondeu:”Até que gostaria de ficar mas não posso porque há ainda muitas pontes que devo construir por ai pelo mundo afora.
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