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SOCIEDADE DO NEOLÍTICO A ARTE MODERNA

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Neolítico ou Nova Idade da Pedra, entre 6000 e 3000 a.C, determina no salto evolutivo do homem a maturidade. O caçador, nômade, predador, explorador da natureza passa a ter um comportamento transformador. Do trançado das fibras dos primitivos emergiu o fio condutor a traçar no e vir do olhar um paralelo entre o ontem e o hoje  da arte.

A posse da terra, a demarcação dos territórios, o ato de semear o grão, domesticar os animais mostra um desenvolvimento de transformação da natureza.. Cerâmica, cestaria, moradia, ferramentas como o buril de sílex, o martelo  de  pedra, utensílios da caça e pesca, atividades de semear, demarcar o território, domesticar os animais, propiciaram aos povos deste período o  domínio de varias  técnicas. As mudanças geraram conflitos medos e a visão de si mesmo deflagra indagações do mundo do homem e do homem no mundo. A crise os levou a criação estética e a abstração como libertadora do medo.  Representar, a vida, a morte, o tempo, o espaço e sua  própria existência. Os dedos trançavam fibras, amassavam o barro e ao transar e modelar, trançavam e modelavam o mundo sensorialmente e  assim equacionavam os seus  enigmas. Ao submeter o mutável as leis da simetria, unidade, regularidade, uniformidade e equilíbrio criavam as primeiras manifestações da arte primitiva e a consciência plástica.

Cestaria

A geometria é a representação da representação é o próprio poder do homem em criar signos de signos e de ser signo. Ao conceber as formas desenhadas nas paredes das cavernas,  apoderavam-se do objeto e exerciam poderes mágicos. Homo Sapiens, através da abstração atingiu o ideal de beleza e  precisão. No fluxo e refluxo  de um fazer  projetaram a  arte e fizeram a própria história da arte.

A crise do Neolítico, na ruptura das relações sócio econômicas do Paleolítico, são similares a passagem das estruturas agrarias, para a revolução industrial, cientifica e econômica.

Essas mudanças provocaram no homem as mesmas tensões do  NEOLÍTICO.

O século XX ao romper com os valores do século XIX, provoca na vida social, novos caminhos e propõe ao indivíduo uma outra visão de mundo. A arte sensível as transformações inicia sua própria revolução no campo estético. Os impressionistas já haviam esgotado as pesquisas sobre a luz. Seurat revelou nas telas o pontilhísmo com a precisão cientifica. Cezanne via a natureza como esferas, quadrados, cubos e mostra a sua geração o valor da geometria.

Cezanne

As paisagens da “A Montanha de Santa Victorie” (1885/ 1906) mudam a concepção do olhar em diagonais, horizontais em planos numa nova concepção do espaço. Sua pesquisa, influenciada pelos objetos da arte Africana, que chegam a Paris através dos colecionadores, desperta o olhar para novas perspectivas. Picasso, Braque e Gris, influenciados por Cezanne, criam o Cubismo e transformam o olhar para os objetos, agora vistos como cubos divididos. A arte moderna escandaliza os olhares ainda presos  a paisagem clássica. Inaugura-se um novo tempo entre a maquina e o homem, entre arte e ciência.

Picasso

Os artistas modernos ,como os povos do período Neolítico, exorcizam seus conflitos na geometria calculada e precisa. “Le Demoiselles D’ Avignon”( 1907) apresenta as mascaras africanas e um novo processo de simultaneidade da visão, a superposição de planos e espaços. A Africa e a Oceania, oferecem aos pintores modernos o caminho de volta e a descoberta estética cultural  que provoca a neolitização da arte.

Picasso propõe um dialogo entre a arte e o novo contexto  social. A collage  em 1912 , recortes de jornais, passagens de metro, signos urbanos invadem as telas. A inquietude interior diante  dos fenômenos do mundo manifestam-se nas obras de arte. Quando o homem vive num ambiente harmônico suas projeções psíquicas expressam por empatia a harmonia. A abstração é um impulso artístico que revela um sentimento de negação do eu. Nesse sentido o NEOLÍTICO E A ARTE MODERNA  se orientam em direção a “ coisa em si” a tendência  de ambos dirige-se ao não- figurativo a não representar o mundo. Um estar atemorizado de seu próprio estar. Um homem indefeso como o primitivo diante da aparência de uma realidade comparável a ilusão.

No ir e vir, labirinto do diagrama da cestaria, no jogo dialético do branco e preto, os dedos tecem e articulam os planos, verticais e horizontais, num combate entre a forma-a-forma, trança as fibras, faz e refaz sua história. A sociedade-peneira é o grande diagrama do poder da sociedade tribal.O universal está oculto  na aparência mutável.

O Neoplasticismo ou De Stijl, movimento holandês criado por Piet Mondrian (1872-1944)  inspirado na teosofia, doutrina que pregava a busca de uma lei universal de uma linguagem básica. A linha reta e  as cores primarias, o abandono da perspectiva e a busca da superfície da tela. Mondrian aprofunda as idéias de Cezanne radicaliza, aniquila o objeto e rompe com a natureza. O retângulo é a forma construtiva, normalizada pela matemática e pelo angulo reto. As cores são reduzidas ao amarelo, vermelho e azul. A expressão plástica é equilibrada e gera uma pintura inteiramente nova. As linhas horizontais e verticais  criam uma rede de relações. Ao receptor da obra  não cabe mais decifrar a obra, mas entrar para jogar o jogo e libertar-se graças a abstração.

Mondrian

O homem na era da incerteza elege a abstração como polo dominante de sua expressão. O universal, a não-representatividade da geometria devolvem  ao homem o equilíbrio e o ponto de repouso na fuga dos fenômenos, do caos, da sua fragilidade no mundo circundante. A conquista neolítica da arte abstrata é a identidade reveladora ao estado de serenidade ao  homem primitivo-moderno.

Anna Maria Martins

https-//meninasemarte.files.wordpress.com/cestaria1

uploads3.wikiart.org/mont-sainte-victoire

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Capa- https-//s-media-cache-ak0.pinimg.com/prehistoric_painting_

Club50mais

2016-10-03
Jaime B
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