Vamos ralenta – los e vive-los com mais sentido na quietude da meditação.
Quando você perde contato com sua quietude interior você perdeu contato com você mesmo e irá viver a turbulência da sua periferia.
Quietude é o mais profundo estado de consciência que lhe dá possibilidade de ampliar suas percepções a dimensões que você desconhecia.
Meditação é fácil; é um estado natural. Porém há muita mistificação em torno dela. Muitos daqueles que dizem ensina-la, complicam-na inutilmente, as vezes até maliciosamente.
Veja só este simples exercício cerebral proposto e muito utilizado por Steve Jobs em apenas 6 passos.
Até mesmo um cérebro aparentemente calmo pode ser na realidade incrivelmente turbulento.Só a meditação é capaz de interromper este fluxo mental que nos rouba tantas energias e impede nossa capacidade de focar qualquer tema.
Se você simplesmente sentar e observar, verá o quanto sua mente é inquieta. Se você tentar acalma-la, num primeiro momento ela vai se rebelar e lhe dizer que é assim mesmo que funciona. Deixe o tempo passar, ali mesmo sentado e tudo se acalmará. Quando isto acontecer, sua intuição aflorará de maneira extraordinária, você se sentirá bem mais presente em si mesmo e verá as coisas mais claramente.Parecerá que sua mente ficou mais lenta e você está agora percebendo uma tremenda expansão nas suas percepções do momento, de acordo com um trecho da clássica meditação Zen.
Veja só este simples exercício cerebral proposto por Steve Jobs, que o aprendeu nos anos 1970 na Índia e o passou para seu amigo próximo Geoffrey James, que o transmite sempre que possível.
São apenas 6 passos.
Passo 1 – Sente-se tranquilo num lugar de paz.As pernas cruzadas ajudam no despertar da energias sutíl, dormente em seu corpo, a Kundalini.
Passo 2 – Feche os olhos; concentre-se em assistir seus pensamentos passando em fluxo rápido, sem tentar julga-los. Não tente doma-los, apenas preste atenção neles durante 5 minutos e constate como saltam rápido de um assunto para outro.
Passo 3 – Percebeu que seu fluxo mental é quase selvagem, louco, ininterrupto? Budistas chamam este estado de “mente do macaco”. Nesta etapa ao apenas comtemplar os movimentos do pensamento, eles irão ralentar-se. Você estará entrando em outro estado que chamam de “mente do boi,” no qual você fica ciente de que todo movimento caótico está circulando na periferia de sua mente.
Passo 4 – Neste momento, já bem mais tranquilo, peça a seu cérebro para abrandar estes seus movimentos contínuos. Não tente força-lo, apenas peça para pacificar a sua mente de macaco interior, que naturalmente é sempre inquieta. Aí ele vai se acalmar.
Passo 5 – Concentre-se na ponta de seu nariz. Sinta o ar entrando e saindo, sem você interferir. Apenas sinta: o fluxo cada vez mais lento; sinta a temperatura e o sabor do ar. Sua respiração também vai abrandar e você irá tornar-se ciente de novas percepções em todo seu corpo. Quando então você abrir os olhos, muitas vezes o mundo lhe parecerá diferente e você vivenciará sensações especiais, que você ainda não sentiu.
Passo 6 – Voce entrou em sintonia consigo mesmo. Desfrute por 15 a 20 minutos. Vale a pena; pode até chegar a um tipo de êxtase.
Se você continuar praticando desta forma, a meditação se tornará um instinto e sempre que encontrar um problema que não consegue resolver, irá recorrer a este estado pacificamente poderoso e quase mágico que é a meditação.
“Nada passa mais depressa do que os anos.”
Albert Camus
Olivier Perroy
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